De 29 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025, o Rio de Janeiro se tornará o epicentro da celebração do vinho na América do Sul com o Circuito Continente. A iniciativa é uma homenagem ao terroir único da região e à rica diversidade de rótulos sul-americanos de baixa intervenção enológica que estão conquistando cada vez mais admiradores. O evento promove a integração entre os países da região, destacando a comunhão cultural e geográfica que une suas tradições e histórias, para além das alfândegas.
Confira a ProgramaçãoUm momento para que os consumidores conheçam os produtores por trás dos rótulos e descubram histórias e técnicas de vinificação.
Vinhos já importados e legalizados no Brasil estarão disponíveis para compra imediata nos locais participantes.
Os restaurantes e bares terão a oportunidade de harmonizar os rótulos do circuito com pratos especiais, destacando a versatilidade do vinho natural.
Conheça alguns dos produtores e os projetos dos rótulos que serão apresentados no Circuito Continente. O Circuito reforça a importância de valorizar produtores regionais provenientes da diversidade geográfica do continente, fomentando o reconhecimento global dos vinhos naturais da América do Sul.
Em 2017, Edgar Luis Giordani fundou com sua esposa Marilei, a Vinum Terra – Vinhos Naturais. Em Monte Belo do Sul, são 15 hectares de área, sendo 5 de vinhedos com uvas autóctones. Os vinhedos estão certificados orgânicos e biodinâmico Demeter.
@vinumterraA Condessa italiana e produtora de vinhos, Noemí Marone Cinzano, uniu-se ao renomado enólogo dinamarquês Hans Vinding-Diers para produzir um dos melhores vinhos da Argentina. Juntos, descobriram e restauraram um antigo vinhedo de Malbec para retomar sua produção.
@bodeganoemiaProjeto familiar de Andrea Mufatto, Gerardo Michelini e Manuel Michelini, dedicado a produzir vinhos em pequena escala com foco na pureza, no respeito e na precisão. O projeto atualmente abrange três terroirs: Gualtallary, na Argentina; Bierzo, na Espanha; e Maldonado, no Uruguai.
@michelinimanuA vinícola dirigida por Michelini e Mufatto em Pueblo Garzón, no Uruguai, está focada em produzir vinhos que destacam as principais características deste terroir: a influência marítima, o solo granítico de suas serras, as chuvas e as nuvens.
@companiauruguayaSignifica o “carrossel do vinho”, em referência ao constante movimento e diálogo entre diferentes regiões vitivinícolas. É o projeto pessoal do enólogo italiano Giuseppe Franceschini, que conduz sua filosofia enológica em direção à máxima expressão dos varietais.
@lagiostradelvinoOs vinhos naturais de Santa Julia são aqueles que possuem a menor intervenção humana possível, desde o vinhedo até sua elaboração. Vinhedos certificados como orgânicos e veganos e que seguem a filosofia de cuidar do meio ambiente, da comunidade e inovar na produção de vinhos.
@bodegasantajuliaFinca Feliz é o projeto familiar de Lis e Carlos Clément que começou em 1999 na região leste de Mendoza. Vinhos com uvas europeias e também autóctones, como Criolla e Pedro Giménez de partidas limitadas e únicas, focando na sustentabilidade da terra e da comunidade.
@fincafelizVinhos naturais elaborados especialmente para o público brasileiro. Elaborados por produtores como Giuseppe Franceschini, Matias Morcos e Juanfa Suárez, os rótulos refletem texturas de um terroir específico, a personalidade de seu produtor, ou mesmo a expressão varietal de castas autóctones a partir de vinhedos ancestrais.
@solervino
O Circuito Continente também tem um papel fundamental no apoio à economia local e regional, conectando produtores sul-americanos a importadoras brasileiras e incentivando o comércio de vinhos no país. Além disso, ao integrar restaurantes que já promovem esses rótulos, o evento amplia o alcance e a conscientização sobre o consumo de vinhos mais sustentáveis e de alta qualidade.